quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Arremate ponto com

Revelo que não,
Ou
Severo, noites

Em sua, em si,
Em tais finais,
Reli e li e vi e mais
Linguística plena
Serena
Expressaria, reais

Pois, tomos, ou consumo
Ou um rumo
Ou um plano, forma ou lei

Gentes abandonadas
Acariciadas pelas letras
Mergulham em nossos
Universos interiores

O olho que vê
Veria, liberdade

Seguiria sem ódio
Ou piedade, incons-
Cientemente

Mantém a obra intacta

Eu tão eu
Estranho ou história
Ou glória
Nos olhos de quem lê

Cientista da vaidade
Léxico
Simplicidade,
Mensagem
Viagem à fonte
De ontem a hoje

Espera chorar,
Espera porquê?

Letras são letras
Letras

A catarse é método
O sonho é o teto
A lua não te conhece
E o sol não quer te ver

Nasça de novo, surja
Diante dos teus olhos
Diante do espelho

Impere, verbo, imperativo
Clichê
E é clichê.

O mercado de sábios

Laçar metáforas ao sul
Para libertar suas asas
Ao norte

Desprender a língua.

A Argentina fica ao lado,
No cantinho de sempre.

Os moços e as moças
E seus rótulos
Suas amarras
Suas cavernas
Suas pernas

Seus casebres
Seus casacos
Seus riachos

Seus corações palpitantes
Diante do poder
Midiático

Eu, enfático,
Eu errático ou estático
Na tela da TV.

Há muitos sóis
Para poucos sistemas
Habitados por inteligências

Genuínas.


ACM

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