sábado, 16 de setembro de 2017

ESCOMBROS...



No irromper do soslaio,
ao constatar uma presença
nada discreta
postar-se cada vez
mais louco,
sinto que a mutação
do corpo
faz-se solta,
à medida em que perdida
a anti-razão passa a menear
pelas iniqüidades do sem fim...
muito triste saber
que no hoje
ainda se plasma e existe,
a falsidade deprimente
do denegrir o sabor
doce do mel,
e deixar se atrair
pelo amaro gosto do fel...

A boca escancarada faz-se mera.
A mente desliza
pela estrada enlameada
das mentiras plasmadas,
que cintilam,
quais verdades.
Difícil Ser.
Mais difícil ainda,
crer que no inócuo,
haja pelo menos
rastros de viver.


josemir(aolongo...)

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