sexta-feira, 7 de julho de 2017

Jose Eduardo Mendonça

Se um dia fosse
o que nunca assim seria,
eu lavaria as mãos de seu corpo,
eu pararia de buscar sua pele,
eu cessaria meu desnecessário choro,
partiria com minha nau
em busca do não sabido,
do que quiçá me confortasse.
Mas não.
Há um muro logo adiante,
pichado, eu te amo.

7/7/2017

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